





A confirmação de Virgínia Fonseca como Rainha de Bateria da Grande Rio ainda está ecoando no universo do Carnaval carioca... e nem todos os sons são de aprovação. A atriz Carol Castro, atualmente no ar como a elegante Clarice na novela "Garota do Momento", da TV Globo, se posicionou de forma contundente contra a coroação da influenciadora digital.
Carol, que já brilhou à frente da bateria do Salgueiro entre 2005 e 2006, comentou em uma publicação do perfil Seremos Resistência no Instagram, que criticava a escolha de Virgínia em meio ao enredo da escola para 2026, centrado no movimento Manguebeat e nas desigualdades sociais.
“Isso não pode continuar, certo?”, escreveu Carol Castro, ecoando a indignação do post original, que relembrava: "Em 2026, o enredo da Grande Rio é sobre o movimento Manguebeat, que surgiu para denunciar as desigualdades sociais e a pobreza, aí colocam a Virgínia como Rainha de Bateria. Ela que há uma semana estava depondo na CPI das Bets justamente por enganar pobre e ganhar dinheiro em cima deles."
Virgínia Fonseca, esposa do cantor Zé Felipe e fenômeno nas redes sociais, foi anunciada como a nova rainha da bateria da Grande Rio na manhã desta quinta-feira (22). A coroação está prevista para ocorrer ainda este ano na quadra da escola, em Duque de Caxias, segundo sua assessoria.
“Estou aqui, para mais este desafio da minha vida, disposta a aprender… Comunidade de Caxias, contem com minha dedicação, porque eu conto com a ajuda de vocês”, declarou Virgínia em nota oficial, após visitar a Marquês de Sapucaí.
Segundo ela, o convite chegou por WhatsApp e foi reforçado pessoalmente por David Brazil, durante participação no programa Sabadou, do SBT. “Uma ansiedade! Amando, mas ao mesmo tempo com medo, porque é muito grandioso o posto”, confessou.
Apesar da comemoração, a nomeação de Virgínia não foi isenta de polêmicas nos bastidores. De acordo com o jornal Extra, a influenciadora tentou comprar o cargo em duas escolas antes da Grande Rio: a Unidos da Tijuca e a Mocidade Independente de Padre Miguel. Na segunda, mesmo com dinheiro em jogo, a escola optou por manter Fabíola de Andrade, esposa do patrono Rogério Andrade, preso desde outubro de 2024.
A reportagem aponta que a busca pela visibilidade no Carnaval faz parte de uma estratégia de imagem da empresária, que também enfrentou recentemente a pressão pública ao prestar depoimento na CPI das Bets, onde foi acusada de envolvimento com apostas online que atingem, principalmente, o público de baixa renda.