





A família de Juliana Marins, jovem que morreu após cair na trilha de um vulcão na Indonésia, alertou o público sobre golpes que usam o nome da publicitária. Através do perfil criado para mobilizar resgate, os parentes negaram que tenham aberto vaquinhas para pedir dinheiro.
“Não temos vaquinha ativa, nem estamos pedindo dinheiro em redes sociais. Esses perfis são fake! Não estamos pedindo dinheiro para ninguém! Denunciem esses perfis!”, pede o post realizado na manhã desta terça-feira (24).
Minutos depois, foi ao ar a postagem que confirmava a morte de Juliana. “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar ao local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, confirmou a família.
Juliana, mais seis turistas e dois guias realizavam a trilha na madrugada do último sábado (21), no horário da Indonésia. A família acusa que a jovem foi abandonada pelos profissionais uma hora antes da queda, que ocorreu por volta das 4h da manhã no fuso local.
“Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, alega Mariana, irmã de Juliana, em entrevista ao “Fantástico”. A informação, segundo ela, veio através de pessoas que trabalham no parque.
O guia Ali Musthofa confirma que aconselhou Juliana a descansar enquanto a caminhada continuava, mas alega que o combinado era que o grupo se encontraria um pouco mais à frente. O acidente teria acontecido porque Juliana entrou em desespero ao ser ver sozinha.
Ali relata que ficou apenas a 3 minutos de distância de Juliana e decidiu voltar ao estranhar a demora. “Percebi [que ela havia caído] quando vi a luz de uma lanterna em um barranco a uns 150 metros de profundidade e ouvi a voz da Juliana pedindo socorro. Eu disse que iria ajudá-la. Tentei desesperadamente dizer a Juliana para esperar por ajuda”, disse o guia ao jornal O Globo.
A última imagem de Juliana com vida foi feita horas depois, graças a um drone de turistas. Ela estava a 200 metros de distância da montanha. Nesta terça-feira (24), a publicitária já havia deslizado mais de 650 metros, altura superior à do Cristo Redentor.


