





Juliana Marins sofreu uma série de fraturas ao cair em vulcão na Indonésia no último sábado (21). "A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", afirmou à imprensa o médico Ida Bagus Alit, responsável pela autópsia no corpo da turista brasileira, cuja morte foi confirmada na terça-feira (24), causando grande comoção entre famosos e revolta contra as autoridades locais.
Só no dia seguinte o corpo de Juliana foi içado e levado para um hospital. De acordo com o especialista forense, a publicitária sofreu ainda arranhões e escoriações, além de sangramento e danos nos órgãos internos, causados pelas fraturas ósseas. Juliana teve essas fraturas na coluna, ombro, coxa e tórax. "A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo".
O laudo apontou ainda que cerca de 20 minutos depois após sofrer os sofrimentos Juliana deve ter ido a óbito. "Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma", explicou Bagus Alit.
"Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos", prosseguiu. Apesar disso, não é fácil apontar a hora exata da morte e essa dificuldade inclui ainda o tempo do resgate e da transferência do corpo até o hospital de Bali, onde foi realizada a autópsia.
A turista cujo corpo deverá ser trasladado para o Brasil em despesas pagas pelo governo não apresentou sinais de hipotermia, uma vez que não foram encontradas lesões nas pontas dos dedos. O pai de Juliana chegou à Indonésia horas após a morte da filha ser confirmada e deixou uma mensagem emocionante para a jovem, que desde fevereiro viajava pelo mundo.


