






Erick Jacquin construiu uma carreira e uma família no Brasil. O chef é casado com a empresária Rosangela Menezes e se tornou pai dos brasileirinhos Elise e Antoine, de apenas 6 anos. Apesar dessa relação tão sólida com o país, o jurado do “MasterChef” também carrega uma história traumática: um sequestro, ocorrido em 1998, na mesma época que a Copa do Mundo acontecia na França.
“Faz muitos anos, fui colocado no porta-malas do carro, fiquei em um cativeiro por dois dias e foi uma coisa muito pesada e, às vezes, 'volta' pra me assombrar”, declarou Jacquin, em entrevista ao site da Band. “A violência é uma coisa muito pesada para mim, principalmente a violência gratuita, porque você não sabe quando a pessoa pode te matar”, completou.
Um dos principais medos da vida de Jacquin é a morte. O pavor é tanto que ele precisa tomar remédios para lidar com esse sentimento. “Eu tenho muito medo de morrer e, às vezes, me sinto muito mal com esse conceito de parar de viver, essa é uma coisa que eu não consigo admitir… Não consigo imaginar que um dia vai ter um fim”, lamentou.
Erick comemorou 30 anos de sua chegada ao país no ano passado, com uma entrevista à revista Forbes. Questionado sobre as principais diferenças entre as culturas da França e do Brasil, ele confidenciou à publicação que estranhou o calor humano.
“Eu detestava o jeito das pessoas chegarem encostando, beijando, abraçando… Isso é uma característica do povo brasileiro, né? Muito toque… Eu achava um saco! Hoje em dia, sou eu que agarro as pessoas. E farofa também. Eu não gostava, e agora gosto”, brincou.