





O clima na Europa virou de filme de suspense nesta segunda-feira (28). Um apagão em larga escala atingiu Portugal, Espanha e partes do sul da França, deixando milhões sem eletricidade e causando caos nas cidades.
O apagão afetou gravemente o transporte público, com trens e metrôs paralisados, semáforos desligados e aeroportos operando com geradores de emergência. Hospitais recorreram a sistemas de backup para manter o atendimento. Famosos que vivem na região compartilharam relatos nas redes sociais sobre a situação.
A atriz, apresentadora e empresária Joana Balaguer, que interpretou Jaque, na 12ª temporada de 'Malhação', em 2005, compartilhou com seus seguidores um relato dramático da situação.
"Todos os bancos sem sistema e corre pra fazer compra. Tem nem lugar pra estacionar… Vocês não estão entendendo. Água acabando, parece coisa de filme... Vai ser dias de engorda. Pães, atum, milho, feijão, suco… É pandemia, apagão, essa geração só história pra contar", desabafou Joana, descrevendo a corrida frenética aos supermercados.
Em entrevista ao portal LeoDias, Márcia Goldschmidt, que mora na Espanha, que ficou conhecida pelo bordão "Mexeu com você, mexeu comigo" em seus programas, também relatou o clima de tensão.
"Está uma corrida louca aos supermercados, está um desespero só. Todo mundo falando em ciberataque, com medo da Rússia, por causa daquela notícia que já circulava pedindo para estocar comida. Está um pânico", contou a apresentadora.
As redes sociais rapidamente se encheram de imagens de prateleiras vazias, longas filas e trânsito intenso. Márcia ainda usou seu Instagram para reforçar a falta de comunicação oficial: “Estamos no escuro... Sem nenhum aviso do governo! Um caos começa a se instalar com pessoas correndo aos supermercados.”
A empresa portuguesa REN (Redes Energéticas Nacionais) atribuiu o apagão a um "fenômeno atmosférico raro", causado por variações extremas de temperatura que provocaram oscilações anômalas nas linhas de alta tensão, levando à desestabilização da rede elétrica europeia.
No entanto, especialistas questionam essa explicação. O meteorologista Mario Picazo argumenta que não foram registradas condições meteorológicas necessárias, como ventos fortes ou mudanças térmicas bruscas, para apoiar tal hipótese.
Coincidentemente, há pouco mais de um mês, a Comissão Europeia já havia emitido um alerta para que a população estocasse alimentos e itens essenciais por pelo menos 72 horas, em preparação para possíveis emergências energéticas.